Blog dedicado a análise de filmes, séries e obras de ficção em geral.
Geralmente procurando encontrar pontos de vista e temas muitas vezes ignorados na primeira vez que vemos um filme ou série. Dissecando a obra pra ver o que ela está passando em contraste com o que ela aparenta estar passando.
Eu insisto no termo “análise’ em contraste com o termo “review”, pois o objetivo é mais entender a obra e sua narrativa e não recomendar ou desrecomendar uma obra nem dar nota, nem falar do que você devia gostar. Eu posso pegar um filme excelente e mostrar uma implicação horrível dele, e isso não é o mesmo que “não vejam o filme” e mais um “vamos parar pra pensar de verdade sobre o que o filme fala.”.
O Dentro da Chaminé reconhece que absolutamente toda obra de ficção é uma manifestação artística com uma narrativa potencialmente complexa e cheia de subtextos, intertextos e metáforas, e isso vai desde Citizen Kane até a historinha que você improvisou pro seu sobrinho pra fazer ele dormir. Pois é assim que histórias funcionam, então todo tipo de ficção, independente de sua origem e analisado aqui levando a sério que ele é uma obra repleta de mensagens, temas e intertextos, mesmo se ele aparentar ser a coisa mais comercial e vazia de conteúdo do mundo. Mensagens podem ser passadas inconscientemente também.
Esse blog não trata filmes artísticos que podem ser encontrados em manuais de filmes obrigatórios pra estudantes de cinema, de maneira diferente do que trata blockbusters, filmes infantis ou filmes despretenciosos. (mas no gera a maioria dos textos vão ser de filmes do segundo grupo, pois já tem um monte de gente analisando e levando a sério os filmes do primeiro grupo. Difícil de pegar um Goddard e fazer um texto de “mas se você prestar atenção, isso aqui tem conteúdo” e não soar repetitivo).
O blog tem uma política de não poupar o leitor de spoiler nenhum da obra que for tema do texto. Mas eu evito spoilers de obras que eu cito só pra ter exemplos de comparação, pois aí o leitor não sabe com antecedência que esse spoiler pode estar lá.
O Dentro da Chaminé também tem uma política de manter nomes de obras e personagens em seu idioma original sempre, por motivos de padronização, existem casos em que a mudança do nome realmente prejudica a interpretação do significado do nome da obra original, e eu prefiro ter um padrão do que “as vezes colocar no original e as vezes no traduzido dependendo do quão popular a obra é no Brasil.” sei que as vezes é escroto de ler, é escroto também de escrever, mas enfim.
Então sejam bem-vindos, espero que gostem do blog e dos textos. Eu tento fazer no mínimo três textos por mês, mas já fiz menos que isso várias vezes, mas eu tento de verdade.