A Song of Ice and Fire: Onde está o poder do rei?

A

Vou falar, sabem uma coisa que eu não suporto quando estou vendo filmes ou seriados de fantasia? Que sempre me deixa frustrado de ver que a história apelou pra esse recurso bosta? É o velho clichê do retorno do rei.

ReturnoftheKing

Não o filme do Peter Jackson inspirado no livro de J. R. R. Tolkien, embora seja uma obra que faça uso desse recurso também, mas me refiro a qualquer história de fantasia ou de reis, onde o rei de direito por algum motivo é afastado de seu trono, e sua saída marca o começo de uma péssima era no reino, que só voltará a ser estável e harmônico quando o bom rei de direito voltar.

SimbaRoars
O rei voltou, ele era o filho do Rei Bom então deve ser igualmente bom, ter passado a infância e adolescência inteiras numa comunidade hippie comendo insetos e desprezando responsabilidades não deve afetar sua habilidade de reinar que é hereditária.

E sempre me incomodou a noção de que um rei governa melhor, só porque sua herança ao trono foi legitima. Mas tudo bem, tem que lidar com isso ao ser ver histórias com famílias reais, mas ainda assim, bate uma felicidade quando começamos a ler a saga de livros A Song of Ice and Fire (Conhecida popularmente como Game of Thrones graças à série de televisão de sucesso que meio que adapta os livros). Nela, inúmeros conceitos medievais que costumamos ver romantizados são duramente desconstruídos, dentre eles o de nobres cavaleiros cheios de honra e princesas em vidas de luxo; contudo, o conceito que mais vemos ser desconstruído na série é o de poder, e o que realmente dá a um homem poder.

SansaStark
Quase todos esses conceitos desromantizados se manifestam na perspectiva de Sansa que foi criada ouvindo canções e contos de fadas e acreditando que a realidade seria algo parecida com aquilo.

No começo do segundo livro (e no começo da segunda temporada também), o personagem Varys dá um conselho importante a Tyrion, que havia acabado de ser promovido a uma posição de alta autoridade como a “mão do rei”, Varys faz uma charada para Tyrion: ele propõe uma situação em que um padre, um homem rico e um rei estão os três tentando matar um ao outro, e para isso eles recorrem a um assassino próximo a eles e oferecem recompensas. O padre oferece espiritualidade e bençãos no pós-vida, o rei oferece títulos e posses e o homem rico promete muito dinheiro. A qual deles o assassino se aliará? A resposta: depende do assassino.

Sim, um assassino que é um homem muito religioso poderia ser tentado à oferta do padre, um que valorize muito o status poderia ser tentado pela oferta do rei, um assassino ganancioso poderia ser tentado pela oferta do homem rico, e ainda mais, um assassino que não valorize nada disso, pode simplesmente matar os três sem tomar o lado. Os três homens disputando o poder tem somente o poder que o assassino dá a eles ao valorizá-los.

Varys
“O poder está aonde as pessoas acreditam que ele esteja. É uma ilusão. Uma sombra na parede. E um homem muito pequeno pode ter uma sombra muito grande.”

E elaborar isso na prática, como o título de rei não tem poder nenhum além do poder que as pessoas que acreditam nesse título deram a ele é algo que tanto a série quanto o livro tentam nos mostrar constantemente. Este conceito se manifesta com bastante frequência. De tantas diferenças entre série e livro, este tema é uma constante, nas duas mídias nós vemos três pessoas sentarem no trono de ferro, com um quarto rei deposto sendo um governante recente o suficiente para todos os personagens adultos lembrarem dele. Mas além dos três que sentaram no trono de ferro temos inúmeros candidatos a rei, personagens que tentaram se tornar reis em algum sentido ao longo da série com graus variantes de vitórias e derrotas, que provam justamente o quão relativo é o poder em Westeros.

Isso já começa com o nome do território onde a maior parte da trama se passa, que são os Sete Reinos, que, apesar do nome, constituem um único reino. Isso se deve ao fato de que séculos antes da história começar, o território era dividido entre sete reinos independentes que foram conquistados e unificados por Aegon Targaryen em uma longa e complexa guerra de conquista que os livros de vez em quando tocam em uns detalhes e a série menciona menos ainda. Quando a maior parte do território do continente foi conquistado em um único reino ele foi nomeado de Sete Reinos e foi governado por um único rei por séculos até os eventos da série.

Mapa
E apesar do nome ser Sete Reinos, ele é dividido em nove regiões.

Quando a série começa, o rei é um cara chamado Robert Baratheon, o primeiro rei dos Sete Reinos a não ter Targaryen no sobrenome, e que venceu o trono em uma guerra onde os Targaryens foram (quase) todos mortos, com os últimos irmãos restantes vivendo em exílio longe do reino. Enfim, Robert é casado com uma mulher chamada Cersei Lannister, que é uma mulher incestuosa que tem um caso com seu irmão gêmeo Jaime Lannistar, e para encurtar muito a história, todos os supostos filhos do Rei Robert são, na verdade, filhos de Jaime nascidos do incesto. No meio do primeiro livro e da primeira temporada, o Rei Robert morre, e o filho mais velho dele com Cersei, Joffrey Baratheon sucede seu pai e se torna o Rei dos Sete Reinos e aí que tudo vai às ruínas.

KingJoffreyBaratheon

Só quatro personagens na história sabiam que Joffrey não verdadeiramente descendia de Robert. Os pais biológicos de Joffrey sabiam, um cara chamado Ned Stark que é o guardião do Norte (antes da conquista o maior reino daquelas terras e após a conquista a maior região daquele reino) e também braço-direito do Rei Robert (em um título que nesse mundo se chama Mão do Rei), e Stannis Baratheon, irmão de Robert e real sucessor ao trono. Pois bem, Stannis Baratheon ficou puto com a situação, e Ned Stark também ficou, ele tentou impedir Joffrey de assumir o trono para que Stannis assumisse e com isso foi executado publicamente no primeiro ato do mandato do Rei Joffrey.

NedStarkExecution
E para deixar bem claro que é um psicopata, ele forçou a filha de Ned a assistir a execução.

Enquanto Stannis estava se declarando rei, e espalhando a verdade sobre o nascimento de Joffrey para todo mundo que soubesse ler nos sete reinos (alguns acreditando e outros não na história), juntando pessoas que não reconheciam a autoridade de Joffrey como rei, o filho de Ned Stark, Robb Stark, estava declarando o Norte independente dos Sete Reinos, declarando que eles não iam reconhecer a autoridade de Joffrey nem se submeter a Stannis, e que ao invés disso seriam o próprio reino.

KingoftheNorth
Rob Stark coroado pelos demais lordes do Norte como o Rei do Norte.

Aproveitando a vibe de Stannis, seu irmão mais novo Renly Baratheon, que sob nenhuma perspectiva poderia ser sucessor ao trono, resolveu se declarar rei também, e juntar nobres que reconheciam sua autoridade como tal. E aproveitando a vibe de Robb Stark, um cara chamado Balon Greyjoy que governava umas ilhas no continente resolve se declarar o rei daquelas ilhas, se recusando a reconhecer a autoridade de qualquer outra pessoa. Ma,s diferente de Robb, a motivação de Balon é que ele havia tentado fazer isso uns quinze anos atrás e falhado e agora ele achou o timing bom pra tentar de novo.

E com isso começa a chamada Guerra dos Cinco Reis, onde Joffrey, Stannis e Renly guerreavam pelo trono de ferro e pela submissão de Robb e Balon que lutavam por independência, e enquanto Balon lutava por conquista também, Robb lutava por vingança à família de Joffrey.

WarofFiveKings
Robb, Joffrey, Stannis, Balon e Renly. Cinco homens que resolveram afirmar que eram reis, direito de sucessão e leis não são o que vai determinar qual deles será o rei no final.

O importante dessa guerra é: O Renly começou ganhando. Joffrey tinha o direito ao trono na perspectiva dos que acreditavam que ele era filho de Robert. Stannis tinha na perspectiva de quem acreditava que ele era filho de Jaime, e Renly não tinha, mas ainda sim teve mais apoio, um exército maior e mais carisma o que lhe deu uma boa vantagem na guerra. Por contraste Stannis era o rei da guerra com o menor apoio.

RenlyMargaery
Claro que Renly nunca foi um homem burro, mesmo sendo gay, ele se casou com essa mulher chamada Margaery Tyrell, que é a filha mais velha de uma casa que não só é a nobreza com a melhor reputação e imagem do reino, como também tem o maior exercito.

Isso ocorree, pois embora Stannis seja o rei de direito, ele é extremamente impopular. Ele é um cara duro e inflexível que vive só pra fazer o que é certo na perspectiva das leis, enquanto Renly é um cara carismático, popular e no geral um ser humano melhor do que Stannis. E a nobreza sabia disso. Até mesmo a família da esposa de Stannis resolveu se juntar ao exército de Renly e isso volta ao que Varys diz a Tyrion. As pessoas têm o poder que lhes foi dado, e pouco importa se Stannis era legítimo, se um número maior de pessoas de influência e exércitos aceitarem a autoridade de Renly, então Renly seria rei.

RenlyvsStannis

Mas claro que Stannis é um homem frio que consegue articular a morte de seu irmão com magia das trevas, e com alguns dos apoiadores do falecido Renly se juntam a Stannis na guerra, mas a grande maioria se junta a Joffrey.

JoffreyandMargaery
Inclusive Margaery Tyrell, responsável por tanta da popularidade de Renly decide se aliar à Joffrey.

Eventualmente Stannis perde a guerra, mas sobrevive pra ser o único dos cinco reis a continuar vivo nos livros (na série os cinco estão mortos). Ainda sim, sempre com apoio mínimo. Stannis é associado a uma mulher religiosa de uma religião de fora de Westeros, que venera o Deus R’hollor, que prega sacríficio humano e a queima de infiéis vivos, e prática magia das trevas como rituais constantemente. E a nobreza de Westeros, que crê nos Sete Deuses (uma religião que embora politeísta é bem parecida com o Cristianismo), não está nada confortável em deixar um cara com essas associações subir ao trono. Em resumo, ninguém realmente dá duas fodas para legitimidade do rei, quando ele é um cara sem carisma famoso por não ser capaz de gerar empatia.

R'hollorRitual
Ninguém vai gostar de você assim, Stannis.

Enfim, Joffrey vence a Guerra dos Cinco Reis, reconquista o Norte, e Stannis acaba virando mais uma organização rebelde grande do que um rei independente. Nisso só o que falta era pegar as Ilhas de Ferro de Balon Greyjoy de volta, o que ainda não está sendo feito, mas tudo bem, as prioridades da coroa no momento são outras. O lance é que o Rei Balon Greyjoy morreu em um suposto acidente que ninguém testemunhou no mesmo dia em que seu irmão psicopata retornou às Ilhas de Ferro (quais as chances?) e como esse irmão era o suposto herdeiro de Balon, já que o filho do mesmo estava sendo torturado e escravizado e despido de qualquer identidade nas mãos de Ramsay Bolton, os demais membros da Casa Greyjoy armaram esse plano para não deixar o assassino de Balon, Euron Greyjoy herdar o trono das Ilhas de Ferro. Para isso eles chamaram… uma eleição.

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Euron é escolhido rei pelos capitães de navio das Ilhas de Ferro.

Sim, uma grande cerimônia pública onde todos aqueles interessados na posição de Rei das Ilhas de Ferro deveriam ir dizer porque eles querem o título e a multidão ao redor deles decidiria qual deles deveria ser o rei… no final Euron ganhou as eleições, mas o fato é justamente esse, ele não se tornou rei por ser o herdeiro, ele se tornou rei ao ser saudado como o mais carismático e aquele com o melhor plano pelos habitantes da ilha de ferro. Na série isso é ainda mais evidente, pois nela Theon Greyjoy, o herdeiro legítimo, estava nas eleições falando contra Euron, que mesmo assim ganha a coroa.

E mais do que isso: a série ainda nos mostra muitos exemplos de reis a quem foi dada a permissão de se sentar no Trono de Ferro, pôr a coroa e dizer que é rei. Mas a autoridade de governar é dada aos outros, e tal como nos casos anteriores, o rei tem o poder que os súditos conferiram a ele. A série tem cinco livros, e cada um desses livros nos mostra o período de tempo em que um personagem específico governou na prática os Sete Reinos Em nenhum desses livros essa pessoa específica é aquela que os personagens chamam de rei, o que é o mesmo que dizer que embora seja a linhagem atual da monarquia na série, nenhum Baratheon ainda teve a chance de governar Westeros.

SmallCouncil
Tanto com o Rei Robert, quanto com o Rei Joffrey quanto com o Rei Tommen, não é nada incomum ver a mesa de reuniões sem o rei participando das decisões.

Isso se torna evidente principalmente no período em que Tywin Lannister serviu o rei Joffrey como mão do rei. Ele fazia as reuniões com o conselho real sem a presença de Joffrey, que usava seu poder só para torturar pessoas que ele queria torturar e mandar sua guarda real bater em gente que ele queria bater. Em um dos poucos momentos em que Joffrey participa de uma reunião no conselho real, ele tenta dar de escroto gratuitamente como costumava fazer na sala do trono, é recebido com extrema desaprovação e Tyrion ameaça Joffrey em resposta à sua escrotidão. A resposta de Joffrey é gritar “EU SOU O REI.” e então Tywin interfere com: “Um homem que precisa falar que é o rei, não é de verdade o rei.”  Isso resume tudo. Você não devia precisar explicar pros seus súditos que você tem poder, se eles não sentem o poder ou te dão esse poder, então você simplesmente não tem, não importa que títulos ou símbolos você porte.

Joffrey
E após isso Tywin simplesmente manda o rei pro seu quarto, tratando Joffrey como a criança que ele é.

Ou mesmo no caso de Cersei, no qual ficou muito claro que depois de ser humilhada pela igreja, despida, obrigada a andar nua enquanto o povo jogava merda nela, que não importa que o título “Rainha” ainda estivesse antes do nome dela, ela obviamente não era mais a rainha.

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Cersei ainda se declara a rainha, mas é expulsa do conselho real, mostrando que ela não é a rainha.

E enfim temos Daenerys Targaryan. Em todas as perspectivas, ela é o arquétipo da personagem que faz o “retorno do rei”. Herdeira mais legítima possível do trono e exilada dos Sete Reinos. Daenerys não tem memória alguma de Westeros, e sabe somente dos mitos que contavam para ela. Os que desejam que ela volte a Westeros e tome o trono contam pra ela sobre como o povo está rezando pelo retorno dela, e sobre como assim que ela voltar será uma grande comoção, pois a rainha de direito enfim terá retornado. Pois é, a verdade é que ninguém está rezando esperando por isso.

QueenDaenerys
A rainha de direito em seu trono de direito em uma imagem falsa.

Existem os que acham que ela está longe demais para ser uma ameaça, os que tem medo que ela volte, e os que querem que ela retorne e recupere o trono e por isso estão indo atrás dela para oferecer ajuda, tanto como guerreiros quanto como conselheiros, e alguns como esposos também (no interesse de se tornarem reis eles mesmos por intermédio dela).

Enquanto ninguém em Westeros reconhece Daenerys como uma rainha, no continente de Essos, onde ela passou a história inteira até agora, ela está formando uma grande legião de seguidores que dão a ela o poder de rainha, permitindo até mesmo que ela conquiste cidades. Por mais que ela tente voltar para Westeros, ela precisa de exército e aliados para poder fazer seu retorno, e a cada jogada que ela faz para conseguir isso, mais ela se estabelece como uma rainha nas cidades de Essos onde ela está.

DanyArmy

danysuditos
Ela tem conselheiros, ela tem seguidores, ela tem um exército e ela tem súditos. O que mais precisa?

Inclusive, seria um final interessante para a série se ao invés de um dia retornar para Westeros ela conquistasse Essos e unificasse as cidades livres do continente repetindo o que Aegon fez só que em outra região. Não sei dizer se isso é provável, mas seria narrativamente muito interessante. Dei uma checada na internet e não vi ninguém teorizando isso não, então já sabem, se rolar, vocês leram primeiro aqui, dentro dessa chaminé, mesmo que provavelmente não role. Mas que seria muito interessante seria.

Enfim, embora o desejo de ser a Rainha dos Sete Reinos tenha relação com o direito ao trono que ela tem por sua linhagem, os dotes que fazem dela uma boa rainha são os que permitem que ela seja uma rainha na cidade de Meereen, onde ela é reconhecida como tal.

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Daenerys em seu trono acompanhada de sua guarda.

Sempre lembrando que reconhecer o rei é diferente de gostar dele. As pessoas que permitem que o rei tenha poder o permitem tanto por respeito, ou por admiração, mas também permitem por medo, e elas dão às pessoas de quem tem medo o poder sobre elas. Por isso que mesmo que metade de Meereen ainda odeie Daenerys, eles são forçados a reconhecer nela a autoridade de uma mulher com poder naquela cidade, mesmo que ela seja uma estrangeira que chegou do nada para mudar as regras do jogo.

Mas Daenerys nem sempre foi a herdeira legítima do trono. No começo da série o herdeiro legítimo era seu irmão mais velho, igualmente exilado, Viserys Targaryen, que a este sim, o poder nunca foi dado por ninguém. Somente Daenerys que tinha medo dele, e permitia que ele tivesse poder sobre ela, mas quando ela foi obrigada por ele a se casar com um líder bárbaro, e começou a conviver com uma cultura onde só os fortes sobrevivem, ela perdeu o medo dele e ele perdeu completamente a autoridade sob qualquer pessoa, uma vez que todos os aliados dele eram na verdade aliados de Daenerys.

JorahViserys
É um momento particularmente bom, quando Viserys descobre que Jorah, não era leal a ele e sim à Daenerys, mesmo que ele seja o sucessor legítimo ao trono.

E quando ele tenta ganhar sua autoridade no grito, ganha uma coroa de ouro. Uma irônica coroa de ouro.

GoldenCrown
Porque ninguém se importa com VIserys para ficar triste.

Pois é, A Song of Ice and Fire nos mostra um mundo extremamente não romantizado, onde príncipes agem feito psicopatas com suas princesas, as lutas são vencidas na base da desonra, tem um número excessivamente grande de cavaleiros para metade ser cuzão e metade ser de boa, e onde ser bonzinho demais geralmente é a maneira mais rápida de ser assassinado. Mas, de todas essas desconstruções, a minha favorita é a do rei, nos mostrando esse mundo onde qualquer retardado pode herdar um trono e uma coroa, mas só aqueles que impõem verdadeiramente o poder são capazes de reinar, e estes, muitas vezes não são os reis.

MontyPhyton
“Quem é você?” “Eu sou o rei.” “Eu não votei em você.”

Sobre o autor

Izzombie

Sou um cara chato que não consegue ver um filme sossegado sem querer interpretar tudo e ficar encontrando simbolismos e mensagens. Gosto de questionar a suposta linha que separa arte de filmes comerciais, e no meu tempo livre pesquiso sobre a história da animação.

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Sou um cara chato que não consegue ver um filme sossegado sem querer interpretar tudo e ficar encontrando simbolismos e mensagens. Gosto de questionar a suposta linha que separa arte de filmes comerciais, e no meu tempo livre pesquiso sobre a história da animação.

Alertas

  • – Todos os posts desse blog contém SPOILERS de seus respectivos assuntos, sem exceção. Leia com medo de perder toda a experiência.
  • – Todos os textos desse blog contém palavras de baixo calão, independente da obra analisada ser ou não ao público infantil. Mesmo ao analisar uma obra pra crianças a analise ainda é destinada para adultos e pode tocar e temas como sexo e violência.

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